Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF)

Poucos sabem, mas junho foi escolhido como o mês de Conscientização da Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo, a SAF. 

A SAF é uma doença autoimune, ou seja, ela surge a partir do momento que o organismo começa a produzir, de forma equivocada, anticorpos contra elementos que existem nele mesmo. Normalmente só produzimos anticorpos contra aquilo que não nos pertence, contra aquilo que o nosso organismo não possui e reconhece como não sendo dele.

No caso da SAF, o sistema imune doente e desregulado reconhece a proteína ligada a um componente chamado fosfolipídeo como um agente invasor.

Os fosfolipídeos estão presentes nas membranas que formam a superfície das células, incluindo as células sanguíneas e as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. A presença desses anticorpos antifosfolipídeos pode aumentar o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos nas veias e nas artérias e também pode causar um aumento do risco de aborto espontâneo ou natimorto em gestantes. No entanto, algumas pessoas têm esses anticorpos mas não desenvolvem nenhum sinal ou sintoma relacionado a ele.

Por aumentar o risco de doenças tromboembólicas, a SAF é reconhecida como uma trombofilia. 

E por não ser hereditária, ou seja, não ser herdada do pai ou da mãe como uma alteração genética, ela é considerada uma trombofilia adquirida, pois surge no momento em que ocorre o “erro” do sistema imunológico.

Durante essa semana falaremos mais sobre a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo.

dramirnacalazan

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