A avaliação do índice de resistência da artéria radial uterina na oitava semana da gestação em gestantes com trombofilia

A avaliação do índice de residência da artéria radial uterina (IR-aRU) no início da gestação pode demonstrar alterações precoces na circulação útero-placentária. A presença dessas alterações na ultrassonografia com doppler pode indicar a propensão para a ocorrência de eventos adversos, já no princípio da gravidez.

Um estudo realizado pelo departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Escola de Medicina de Chicago avaliou 139 gestantes com o histórico de trombofilia e de três ou mais abortos espontâneos. Essas pacientes já estavam em uso de heparina de baixo peso molecular, AAS (81 mg) e prednisona antes da gestação.

O estudo mostrou que as gestantes que evoluíram com um novo aborto espontâneo apresentaram o IR-aRU significantemente mais alto, na ultrassonografia com doppler realizada na oitava semana da gestação, quando comparadas às mulheres que deram à luz bebês vivos.

O estudo concluiu que, nas pacientes com trombofilias, a avaliação do índice de resistência da artéria radial uterina na oitava semana da gestação pode indicar as gestantes que estão sob um risco maior de novos eventos adversos no primeiro trimestre, possibilitando as intervenções médicas precoces para reverter o quadro e melhorar as chances do parto a termo.

BioMed Research International
Volume 2019, Article ID 8787010, 11 pages https://doi.org/10.1155/2019/8787010

dramirnacalazan

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